Por Eduardo Luiz, da Redação PTD - 13/04/2017 - 20:18h.
Análise do Vitão: Alma e Coração

Saudações Palestrinas!

Ainda sob efeito da adrenalina de mais um jogo épico no Allianz Parque posso dizer que passamos por mais um teste cardíaco rumo ao bi da Libertadores.

Uma grande festa com muita emoção envolvida, tanto em campo quanto nas arquibancadas! Mais um jogo para entrar para a história!

Infelizmente o policiamento fez uma bagunça gigantesca com o fechamento de algumas ruas, as filas se formaram e mesmo chegando muito cedo no estádio: entrei com o jogo já iniciado.

Finalmente a WTorre deu uma dentro: o gramado está excelente! Felizmente o puxa-saquismo do Maurício rendeu algum fruto, eu confesso que duvidava que o gramado estaria tão bom.

O time do Eduardo Baptista é a antítese do time do Cuca, na maioria das partidas do time em 2016, fazíamos gols antes dos 15 minutos do primeiro tempo, já o time atual, cozinha o time adversário por um tempo maior.

O maior problema de um time que não sai para decidir o jogo logo no começo é exatamente o que aconteceu conosco ontem, depois que o time tomou o gol, teve que ter a cabeça no lugar para virar a partida.

O time do Peñarol veio com a missão de empatar, um time catimbeiro, sujo e desleal que joga fechado, nada diferente dos outros times que vamos enfrentar na Libertadores.

A arbitragem é outro grande problema da competição, é impressionante como os times brasileiros são “afanados” mesmo dentro de casa. A expulsão do Dudu foi um dos maiores absurdos que já vi no futebol.

O Palmeiras iniciou a partida tocando bem a bola no campo de ataque, mas sem muitas chances objetivas de gol.

Felipe Melo que foi o principal nome do primeiro tempo, é a personificação do: “Espírito de Libertadores” do elenco, grande jogador, visão privilegiada e uma raça contagiante.

O gol do Peñarol saiu de uma jogada aérea, muito bem executada (apesar da falha de marcação da nossa defesa). Foi um banho de água fria em todos os Palestrinos.

O Palmeiras não sentiu o gol e continuou buscando a vitória sem se abalar, tocando a bola e demonstrando bastante controle emocional.

O segundo tempo começou eletrizante, em dez minutos o Palmeiras virou a partida e teve um pênalti marcado, que infelizmente o Borja desperdiçou.

Guerra fez sua melhor partida desde que chegou no Palmeiras, ele tem uma visão de jogo impressionante.

Na metade do segundo tempo o Eduardo Baptista resolveu tirar de campo o Borja e o Felipe Mello, o Colombiano saiu bravo consigo mesmo.

O time Uruguaio que jogava por uma única bola e depois de uma falta inexistente marcada pelo péssimo arbitro, em mais uma bola parada tomamos o gol de empate.

Após toda a confusão da absurda expulsão do Dudu, quase tomamos um gol no contra-ataque, mas no lance seguinte o estádio veio abaixo depois de escanteio batido por Michel Bastos para a cabeçada precisa do Fabiano, foi uma explosão de alegria!

Fim de jogo, a torcida ficou pelo menos mais cinco minutos cantando e celebrando a nossa vitória com “alma e coração”, foi algo espetacular de ser visto e principalmente de ser sentido.

Foi divertido ver alguns comentaristas tecendo seus embasados comentários, principalmente o débil mental do Flávio Gomes, aliás, eu tenho certeza de que ao final da temporada teremos um suicídio coletivo na imprensa esportiva.

Aqui é Palmeiras, se não der na raça, vai no coração e se precisar vamos até os sessenta minutos para vencer, e vou contar uma coisa para vocês: Esse time tem cara de campeão!

Um grande abraço!

Vitão
 
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