Com o nome de "Società Sportiva Palestra Italia", o Palmeiras foi fundado em 1914 por um grupo de imigrantes italianos. Luigi Cervo, um ex-atleta do S.C. Internacional, quem propôs o nome de Palestra Italia, originário do grego "palaistra", lugar onde se faziam exercícios ginásticos. O time do Palestra estreou em Sorocaba dia 24 de janeiro de 1915 contra o S.C Savóia, que mais tarde se tornaria o Votorantim F.C. com uma vitória por 2x0. Nascia um time vitorioso.

O Palestra jogou seu primeiro jogo oficial dia 13 de maio de 1916. A partida foi no campo da A.A. das Palmeiras contra a A.A. da Mackenzie College e o nome do estádio era "Chácara Floresta". 

A escalação do time foi a seguinte: Fabrini, Grimaldi e Rico. Fábio II, Bianco e De Biase, Gobbato,Valle II, Vescovini, Bernardini e Cestri.


1º jogo oficial



1º título Paulista

Foi na mesma "Chácara Floresta" que o Palestra conquistou seu 1º título paulista. O jogo foi dia 19 de dezembro de 1920. Um ano depois, comprou por 500 contos de réis, uma parte do terreno pertencente à companhia Antártica Paulista onde construiu seu campo com o nome de Palestra Italia. 

Entre os anos de 1932 e 1936, venceu o campeonato Paulista 4 vezes: Em 1932, 1933, 1934 e em 1936. 

Vinte e oito anos após sua fundação o Palestra mudara de nome. Em 20 de setembro de 1942 o time passou a se chamar "Palmeiras". Isso porque devido o estado de guerra entre o Brasil e os países do eixo, o governo pressionou o clube para que adotasse uma denominação brasileira. E em seu primeiro ano com o novo nome, o Palmeiras já se tornaria campeão paulista em disputa com o São Paulo no jogo que ficou marcado pelo fato de o rival ter literalmente fugido de campo. 

Na década de 50 o principal título foi a Copa Rio, o primeiro Mundial Interclubes da história. A final foi disputada em dois jogos contra a Juventus de Turim, ambos no Maracanã. Para celebrar a conquista, considerada a maior do futebol brasileiro na época, mais de 1 milhão de pessoas recepcionaram a delegação alviverde no retorno a São Paulo.

Protagonizando apaixonantes duelos contra o Santos de Pelé, na década de 60 o clube venceu quatro campeonatos brasileiros (1960, 1967, 1967 e 1969), além de dois campeonatos Paulistas (1963 e 1966). Passou então a merecer o apelido de "Academia" pelo futebol técnico e bem jogado que caracterizava suas equipes. Como símbolo daquele time técnico, que jogava um futebol de classe, os palmeirenses elegeram Ademir da Guia, o Divino.


Brasileirão 1972



Ademir, o "Divino"

Vindo do Bangu, do Rio de Janeiro, Ademir da Guia chegou ao Palmeiras com 19 anos tendo a responsabilidade de substituir o então craque do time: Chinezinho, que acabara de ser negociado com a Fiorentina da Itália. Nos primeiros dias de clube, Ademir não correspondeu a expectativa, muito tímido e ainda assustado com a grandiosidade do Palmeiras, o garoto não apareceu. Mas de 1962 a 1984, Ademir foi a maior estrela que brilhou na constelação Palmeirense, que conquistou mais dois Campeonatos Brasileiros (1972 e 1973) e três estaduais (1972, 1974 e 1976). Em 1986, em homenagem ao maior jogador de sua história, o clube ergueu um busto do ídolo nos jardins do Palestra Itália.
   
Entre 1976 e 1993 o clube passou o mais longo período de sua história sem vencer títulos. Mas em 1992 a empresa Parmalat fechou um grande acordo de patrocínio com a diretoria do clube, o que permitiu que Vanderlei Luxemburgo criasse um time rechedo de estrelas como Edmundo, Roberto Carlos, Evair, Rivaldo e Mazinho. Seria com esse time-base que o Palmeiras conquistaria os bicampeonatos Brasileiro e Paulista em 1993 e 1994, quebrando assim um jejum de 17 anos.

Em 1998, já com Felipão no comando do time, o Palmeiras conquistou ainda a Copa do Brasil, a Copa Mercosul e em 1999 fechou a década de 90 com chave de ouro ao conquistar a Taça Libertadores da América.

Após o sucesso, porém, a Parmalat decidiu deixar o futebol e o Palmeiras passou a ser administrado por Mustafá Contursi, presidente que arruinou o clube.

Em 2002 o time amargou seu primeiro rebaixamento no Brasileirão, tendo conquistado o acesso no ano seguinte. Após seguidas temporadas sendo apenas coadjuvante, o Verdão voltou a conquistar um título em 2008, e foi com Vanderlei Luxemburgo no comando. Com um time forte, o Palmeiras sagrou-se campeão paulista, mas logo depois a equipe foi desfeita e a torcida amargou novos anos de desgostos.

Em 2012, sob o comando de Felipão, que retornara em 2010, o Palmeiras voltou a ganhar um título nacional, a Copa do Brasil, mas na mesma temporada o time foi rebaixado novamente no Campeonato Brasileiro. Após uma dura reestruturação promovida na gestão do presidente Paulo Nobre, o Verdão voltou a se impor como o maior campeão do país ao conquistar a Copa do Brasil de 2015 e o Brasileirão de 2016, o nono da história.
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