LENDAS URBANAS (17/06/2017)
 


Chamamos de "lendas urbanas" aquelas histórias de caráter folclórico, transmitidas de forma oral e nunca comprovadas, mas insistentemente alvo do conhecimento e crença das comunidades.

Hoje falaremos sobre as "lendas urbanas palestrinas". Histórias que repetimos constantemente e que pela paranoia profunda dos torcedores levam-nos a insanidade, porque a coletividade alviverde é assim.

A concorrência diria "fruto da estratégia", mas alguns cientistas da bola chamariam de "retranca". Acontecimentos isolados encadeiam outros, de proporções maiores. Gols não anulados propiciam mudanças no planejamento que outrora surtiriam efeito adequado às nossas necessidades. Contudo chamaremos de "covardia", em nome das "lendas urbanas palestrinas".

A concorrência diria que "o goleiro adversário evitou a derrota", mas alguns cientistas da bola chamariam de "inoperância ofensiva". Seja pelas mãos da virtude ou do defeito, pouco importa. A derrota é sangrada hemorragicamente, feito o estigma. Contudo chamaremos de "incompetência", em nome das "lendas urbanas palestrinas".

A concorrência diria, ou melhor teceria elogios "aos erros cometidos pela arbitragem", justificando o resultado alcançado - alguém falou em pênaltis? - mas os cientistas da bola chamariam de "choro de perdedor". Acontecimentos isolados propiciam mudanças no destino das pessoas e aqueles que gozavam da credibilidade indiscutível passam a ser crucificados em praça pública. Contudo chamaremos de "desculpa pelos erros de planejamento", em nome das "lendas urbanas palestrinas".

A concorrência diria que "o reforço é sempre bem vindo", mas alguns cientistas da bola - e da "mídia palestrina" - chamariam de "mais de cinquenta contratações". Assim sendo, eu pergunto: "Ninguém chegou e acrescentou? Ninguém chegou e conquistou? Ninguém chegou e transmitiu confiança à coletividade? Chamaremos de "amnésia", em nome das "lendas urbanas palestrinas".

Chame este cronista de louco, mas medite a respeito.



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O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História... Amizades... Esposa e Filha.

Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.

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