POR DENTRO DA MENTE DO MESTRE (12/11/2018)
 


Vários palmeirenses procuraram este colunista e criticaram "Mestre Scolari" e seus conceitos utilizados no jogo de domingo.

Sobraram adjetivos para este recém septuagenário que tantas alegrias nos ofereceu, durante todos esses anos que compartilhamos a camisa alviverde.

Retranqueiro? Apenas um "Técnico Competitivo", onde a bola é disputada à base da forja, entre o ferro e o fogo. Afina, "Scolari" tem muito a perder ao jogar como querem os românticos analistas.

Ilustres palestrinos, a "Academia" sempre existirá nas páginas de nossa prodigiosa história. Porém, o nosso momento pede plantio para posterior colheita. Melhor, ele pede vitórias, títulos e o respeito inquestionável outorgado aos melhores. Espetáculo? Fica para depois - aliás, fazer o que ele fez, desde que chegou, já não é um espetáculo?

Você esperava outro miolo de defesa? O "Mestre" escolheu altura e corpo a corpo - não era jogo para velocidade.

Saiu "Moisés" e entrou "Thiago"? Você esperava um armador criativo? Repetindo: Altura, corpo a corpo... Sufocar aos armadores adversários, retomar a bola e sair em velocidade.

Às vezes os eventos não favorecem os artífices imediatamente e a "Sociedade" colheu seus frutos de maneira paciente, com a assinatura estigmatizada dos campeões.

Enfim, para não desperdiçar mais palavras, a mente do "Mestre", longe de ser insana é puramente estratégica, conhecedora de nossos limites e agregadora.

Chegamos a "18" jogos invictos e parece que queremos mais - e quando o grupo quer...



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O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História... Amizades... Esposa e Filha.

Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.

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