LA ACADEMIA (24/04/2019)
 


A "Libertadores" teve início e com ela o vai e vem contínuo das delegações e das torcidas.

Aproveitando-se deste deslocamento, a "Fox" - canal de tv por assinatura - preparou uma pesquisa intitulada "SÓ UMA PERGUNTA", ao mesmo tempo interessante e polêmica.

Aleatoriamente, a emissora escolheu "50" torcedores sul-americanos e perguntou a eles: "Quais os "5" maiores times do futebol brasileiro?"

À "SEP" coube o 4' lugar, o que muito nos honrou. Afinal, "50%" dos entrevistados citaram "La Academia".

"La Academia"? Afirmativo! A imprensa - pasmem vocês -, um dia chamou o time esmeraldino de "A Academia", nomenclatura elogiosa, em virtude da técnica apurada apresentada pelos elencos formados e mantidos, temporada a temporada.

Mas onde entra o termo "La Academia"? Coisas que somente o "Ramón de Carranza" - "A Taça das Taças" - pode explicar. Ou melhor, Atlético e Real (1969); Barcelona e Espanyol (1974); Zaragoza e Madrid (1975). Ou melhor ainda, o encanto produzido no público que, atônito, retribuiu, ao chamar nossos jogadores de "La Academia".

Na mesma proa e voltando à pesquisa, curiosamente, um dos entrevistados - argentino, ao que parece - citou entre seus votos a "SEP" e, olhos marejados, lembrou do "Maestro Ademir da Guia", atitude que só engrandece o voto, pois não foi um simulacro promovido pelo repórter.

No papel de concorrentes, os "portenhos" nunca nos ofereceram vida fácil. Por isso, quando os aplausos e elogios chegaram da "terra do tango", qualquer palmeirense, seja qual for, não tem o direito de subestimá-los. Principalmente quando partem de uma sociedade que sabe muito bem cultuar seus heróis.

A história palestrina foi escrita para ser divulgada, contada e respeitada, mesmo que alguns entendam que ela precise ser manipulada em favor do clubismo alheio.

Enfim, amigos leitores e vorazes palestrinos, não somos uma "Sociedade de um único Mundial". Compusemos muito mais do que lotar o "Maracanã", domingo à tarde e honrar as cores da bandeira brasileira. Fomos a própria "Pátria de Chuteiras". E se mesmo assim houverem dúvidas... Abram os livros e leiam atentamente sobre "A Academia" - para os gringos, humildemente, "La Academia".



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O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História... Amizades... Esposa e Filha.

Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.

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