A LUZ QUE ALGUÉM TEIMA NOS NEGAR (30/09/2019)
 


A desconfiança crescente nos fez pouco esperar do futuro, depois de "Mestre Scolari" perder o encanto.

Contudo, com calma e agregando valores improváveis para a temporada, "Luiz Antônio" trouxe a "SEP" de volta ao jogo.

Os erros em Fortaleza foram acertados e frente aos alagoanos fizemos o brilho estampar no rosto alviverde.

Mas a prova de fogo viria do sul, onde o competitivo "Inter" exigiria do time esmeraldino.

Depois de uma primeira etapa desconcertante, onde não encontrávamos o ritmo adequado, fizemos uma etapa complementar competitiva e que por detalhes - arbitrais, talvez - tiraram a vitória palestrina.

Baterei a mesma tecla exaustivamente, porque estou convicto de que o que falta à "SEP" é confiança. Acreditar que o time de "Luiz Antonio" não é ruim e o fantasma de "Scolari" pertence ao passado.

Quando se sente que o campeonato escorre pelos vãos dos dedos, a primeira atitude é olhar a tabela e perceber que a rodada final chega com rapidez.

Porém, quando passamos a perturbar psicologicamente o inimigo - por intermédio da alça de mira de franco atirador - a tabela é enxergada de uma forma natural e nós conseguimos responder com propriedade que o campeonato ainda tem um número interessante de rodadas a serem disputadas.

Enfim, para mim e para muitos com quem falei nos últimos dias, muita água correrá por baixo da ponte.

Até a rodada anterior, o "CRF" jogava bem e parecia inalcançável, mas demonstrou que querer o mundo e achar que os outros não passam de coadjuvantes pode precipitar consequências imprevisíveis. Além de um fator que nunca ficou claro e agora está: "A falta de um banco de reservas à altura dos titulares".

Afora as últimas emoções vividas, a rodada seguinte representará mais do que uma dezena de partidas a jogar. Faremos frente ao "CAM" no inferno - e assim que deve ser - do "Allianz Parque", enquanto nossos maiores concorrentes viajam para "Chapecó" - faz um tempo considerável que eles não viajavam, não é? -.

Ah! Ainda tenho espaço para falar de arbitragem. Alguém quer ouvir o meu ponto de vista? Acho melhor deixarmos por conta do "ilustre presidente colorado", afeito a um tipo de justiça similar à "Divina".

As alamedas do Beira-Rio, acostumadas a um banho de lágrimas constante em suas dependências, hoje beiram a seca.



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O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História... Amizades... Esposa e Filha.

Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.

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