CONTRAPONTO: A CARÊNCIA DO JORNALISMO COM DIPLOMA (01/03/2012)
 


Sob nenhuma hipótese será minha intenção complementar a ótima coluna entitulada “A Falência do Jornalismo sem Diploma”, escrita pelo talentoso colunista Roberto Galluzzi.

Todavia, a outra face da moeda, além de absolutamente verdadeira é também uma triste realidade impregnada no atual jornalismo esportivo, ou “vandalismo esportivo”, aos olhos e ouvidos dos que clamam pela imparcialidade.

Seja na mídia aberta ou paga, onde o preço não é dos mais baratos e o custo sobrepõe, sem perdão, ao benefício.

Quanto mais duvidosa a fonte da notícia ou mais vulgar a postura do “colaborador”, melhor.

É a imprudência à serviço dos interessados em distorcer, denegrir, banalizar e confundir.

A prática malfazeja do “teatro de bolso furado” exposta no picadeiro digital, agora com direito a imagem 3-D, para alegrar e insuflar o maior número possível de mentes vazias.

Esse parece ser o perfil de grande parte dos que praticam o jornalismo esportivo nacional.

Por tudo isso, como é gratificante defrontar com as atitudes de profissionais que ainda prezam pela ética na área em que atuam.

É claro que em todos os segmentos esses profissionais existem, porém, na maior parte dos casos são comprovadamente minorias.

Como mero exemplo, quero me referir a dois jornalistas do meio esportivo cuja necessidade de obrigação em respeitar seus leitores e ouvintes é totalmente dispensável.

Um deles é o Sr. Cláudio Scaff Zaidan, nascido em Uberaba/MG, cuja carreira de radialista teve início naquela cidade mineira, deslocando mais tarde para Santos/SP e, finalmente para São Paulo, com passagens pela rádio Jovem Pan, Trianon e atualmente na rádio Bandeirantes.

Sua versatilidade é notável, uma vez que quando assumiu na Bandeirantes, em meados da década de 1990, Zaidan passou a comandar o programa “Bandeirantes a Caminho do Sol”, nas madrugadas da emissora, até maio de 2007.

Simultaneamente em 2006, Cláudio Zaidan comandou de maneira brilhante a cobertura das eleições presidenciais, entrevistando jornalistas, políticos e cientistas políticos.

Posteriormente passou a integrar a equipe de comentaristas das transmissões esportivas da rádio Bandeirantes, emitindo opiniões inteligentes, fundamentadas e ponderadas, compatíveis com a sua idoneidade.  

Também apresenta com maestria o programa Pole Position e com menos frequência o Esporte em Debate, conforme extraídos do site: www.portaldosjornalistas.com.br.

Outro paradigma de lisura é o Sr. Orlando Duarte Figueiredo, natural de Rancharia/ SP.

Esse magnífico profissional da mídia falada e escrita notabiliza-se por ser um dos cronistas esportivos brasileiros mais completos. É dotado de um grande conhecimento em várias modalidades esportivas e comenta sobre elas sem cometer erros ou gafes de nenhuma natureza. Por isso, com inteira justiça, foi proclamado pelos seus colegas de “O Eclético”, devido à sua postura intelectual permeada por opiniões coerentes e muita sensatez.

Orlando Duarte é colunista de vários jornais do Brasil. Tem participação frequente e presença assegurada em eventos esportivos, bem como em palestras a diversas universidades, pelo fato de possuir vasta experiência em jogos pan-americanos.

Com toda essa invejável bagagem, Orlando Duarte, num gesto de nobreza, brindou a todos os torcedores PALMEIRENSES quando fez referência ao título da COPA RIO DE 1951, conquistado pela SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS, afirmando:

- "O titulo mundial do Palmeiras é tão legal quanto os outros títulos que foram conquistados por outros clubes e seleções. Tive a felicidade de acompanhar o torneio que reuniu, na época, as maiores forças do futebol mundial interclubes"

Em 2008 voltou a brindar toda a Nação ESMERALDINA com o lançamento do livro, “PALMEIRAS, O ALVIVERDE IMPONENTE”.

 
E o mais importante é não perder de vista que Orlando Duarte é torcedor da Portuguesa de Desportos, já Claudio Zaidan do Santos FC.

Resta-nos, portanto, agradecer aos  Srs. Claudio Zaidan e Orlando Duarte, por suas posturas sóbrias, imparciais, cujos gestos de dignidade parecem sofrer privação a certos jornalistas, como é o caso do Sr. Juca Kfouri, que, talvez, por não ter a certeza que nunca será ECLÉTICO, optou, recentente, pela prática de atividades ligadas à “arqueologia de factoides” e após ser contestado, disparou adjetivos como “bocós de mola” aos PALMEIRENSES e “historiador bobalhão” ao PALESTRINO Fernando Galuppo.

Seria essa a sua opção, a opção pelo atalho da mediocridade, como a única maneira de ser famoso?

Enquanto isso, nós, os “bocós de mola” ou “bobalhões”, assistimos com indignação às obras do “Fielzão”, o futuro estádio/arena do seu querido time, às custas do nosso dinheiro, ou mais especificamente do Dinheiro Público, nesses díficeis tempos de “Carência do Jornalismo com Diploma”.


Fui.

Saudações Alviverdes!
Djalma Verdão[]


NOTA:
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